Afirma o vereador Ditola Castro que no primeiro semestre deste ano de 2019, foram realizadas pelos órgãos de fiscalização do trânsito em Imperatriz, 14.424 autuações, das quais, 7.636, o que corresponde a 53% do total, referem-se a estacionamento irregular em desobediência ao que dispõe o Art. 181 do Código de Trânsito Brasileiro.

Não resta dúvida que se trata de um volume muito grande de infrações cometidas por condutores de veículos, o que resulta em um grande volume de recursos para os cofres públicos, inclusive para os cofres do município. No entanto, e apesar do volume arrecadado com as multas, o Executivo municipal não está satisfeito. Tanto que termina de divulgar Pregão presencial – Edital nº 084/2019, visando a contratação de empresa para a prestação de serviços de fiscalização eletrônica de velocidade monitorada, dentre outras atividades.

Neste caso, não bastasse as dificuldades de transitar e estacionar nas vias públicas da cidade, principalmente nas ruas do centro, o prefeito, segundo o vereador Ditola, vai encher a cidade de armadilhas eletrônicas visando, não a segurança do trânsito, mas o aumento da arrecadação através das multas que certamente crescerão. Diante disso, cabe perguntar: A quem interessa a indústria da multa? O que será feito com o dinheiro a ser arrecadado? A sociedade deve ficar vigilante!

A ação do prefeito vai de encontro a iniciativa do Executivo federal que determinou a retirada de radares móveis de rodovias federais, alegando justamente que tais equipamentos representavam a indústria da multa. Diante disso, verifica-se uma contradição do prefeito que pretende ingressar no partido do presidente da República, PSL, com o qual não se afina ideologicamente, nem em relação à organização do trânsito.