Apreciação do veto da prefeitura sobre a liberação dos 60% do FUNDEF é adiada para hoje
terça-feira, dezembro 10, 2019
| Publicado por:
Carlos Dantas
Após muita discussão ficou para esta quarta apreciação em plenário do
veto do executivo sobre os 60% do FUNDEF para os profissionais de magistério
|
Aconteceu nesta
terça (04) na Câmara Municipal a apresentação e encaminhamento à
Comissão de Constituição, Justiça e Redação do Veto Total do Poder
Executivo à Lei Ordinária nº 1.805/2019,
que Dispõe sobre a aplicação e destinação dos 60% dos recursos oriundos
das diferenças dos recursos pagos pelo governo federal a título de
complementação do FUNDEF por meio de Precatório Judicial
O prefeito
Assis Ramos resolveu vetar integralmente o resolveu vetar integralmente o
projeto que foi votado e aprovado pela Câmara e dava a autorização para
a prefeitura pagar os 60% aos profissionais
do magistério, alegando inconstitucionalidade e contrariedade ao
interesse público, se fundamentando em normas de conteúdo, disposições
normativas e transitórias; e colocando até erros de grafia inexistentes
na explicação.
De acordo com
os vereadores que haviam votado favoravelmente ao projeto de repasse aos
professores, eles consideraram isso uma ofensa a todos, pois chama os
profissionais de educação e os parlamentares
praticamente de analfabetos, sendo que na verdade nunca houve a
intenção de fazer essa entrega, pois o executivo busca
resolver as coisas no apagar das luzes, mas a câmara está posicionada e não irá mais esperar por mais
discussões, já que tem o parecer favorável da CCJ (Comissão de constituição e justiça).
Os edis
receberam com estranheza esse veto, pois primeiro a prefeitura disse que
iria esperar o resultado do julgamento do STF, depois o prefeito fez um
compromisso de não gastar os 60%. A
Câmara votou o projeto de lei, inclusive aprovado por todos os
vereadores e agora veio o veto. “A matéria já está madura para ser
votada e daremos voto negativo ao veto e rasgaremos esse parecer
ofensivo. Ainda bem que a câmara derrubou o voto secreto e assim
todos sabem quem é favor e quem é contra”, disse Adhemar Freitas Jr
(PSC).
Joao Silva
(PRB), informou que o parlamento todo votou e aprovou o projeto, mas
pediu que fosse seguido o prazo regimental. Também lembrou que quem vai
decidir realmente é o STF, pois independente
da votação da câmara, nada vale se o superior tribunal for contrário.
A
oposição achou estranha a posição da base do prefeito, pois quem mandou
o projeto para a câmara foi o executivo e pediu que fosse sim votada no
mesmo dia em respeito aos professores que estavam
no plenário. Diante do impasse o presidente Jose Carlos fez uma
recapitulação:
“Quando o
dinheiro do FUNDEF chegou, a prefeitura não podia mexer pois teria que
ter a liberação da câmara; O executivo não conseguiu 14 votos, mas mesmo
assim baixou um decreto e está gastando
o dinheiro ilegalmente. Agora apresentamos essa denúncia ao Ministério
Público da compra de 200 centrais de ar com parte desse dinheiro sem
licitação, então não podem chamar a câmara de incompetente pois aqui é
que se libera a autorização para o gasto, estamos
apenas fazendo o nosso trabalho e incompetência tem muito é do lado do
executivo”, disse.
O
presidente acredita que o STF vai dar direito aos professores, mas que o
veto deve ser derrubado, pois a administração tem sempre ido contra os
vereadores, tanto nas emendas impositivas, quanto
na CPI da saúde e também nos taxis lotação.
“Devemos manter
nossa posição diante da sociedade, pois o voto não é mais secreto e o
povo está com os olhos voltado pra esta casa. O entendimento de todos os
vereadores já foi explicitado
e mais de 14 vereadores são favoráveis aos 60%. O PPA e o LDO ainda não
foram votados e estas são votações finais. Iremos condicionar essas
votações à liberação desse recurso”, informou.
A preocupação
maior dos vereadores é que estão usando o período regimental como
desculpa para gastar o dinheiro, fazendo da forma que o executivo quer e
daqui a pouco o dinheiro foi todo gasto
para os interesses da administração municipal. Assim ficou decidido que
só irão votar o orçamento quando todas matérias em favor da população,
forem votados e aprovados.
Para que
houvesse o parecer das comissões e apreciação de alguns vereadores, a
votação ficou para o dia de hoje (11), e com o entendimento favorável ou
contrário ao veto, que será apresentado
pelo vereador João Silva.
Sidney Rodrigues – ASSIMP
Foto – Sidney Rodrigues
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