Sete municípios concentravam 25% do PIB do Brasil em 2017; maioria na região Sudeste


A concentração econômica nos municípios caiu entre 2002 e 2017, de acordo com o resultado do Produto Interno Bruto dos Municípios, divulgado nesta sexta-feira (13) pelo IBGE.

Em 2017, apenas sete dos 5.570 municípios brasileiros respondiam por quase 25% do PIB nacional: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Osasco e Porto Alegre.

Apesar da elevada concentração, o quadro é melhor do que em 2002, quando apenas quatro cidades somavam quase um quarto da atividade econômica nacional.

O técnico do IBGE, Luiz Antônio de Sá, explica que o padrão de economia fortemente concentrada se repete, mas há também uma tendência de desconcentração do PIB com a queda de participação das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Apesar disso, as duas capitais continuam tendo as maiores economias do país, respondendo, respectivamente, por 10,6% e 5,1% do PIB.

Os recortes no levantamento evidenciam a predominância de concentração da economia em capitais e cidades da Região Sudeste.

Apesar disso, o estudo aponta que, no ano analisado, as grandes cidades reduziram a participação no PIB nacional ao menor patamar da série histórica, iniciada em 2002.

Nesse período, as capitais estaduais reduziram a participação de 36,1% para 32,4%. Luiz Antônio explica que algumas atividades econômicas favoreceram essa redução.

Outro dado que merece destaque, segundo o técnico do IBGE, é a predominância dos municípios paulistas na lista dos maiores PIBs, o que também evidencia a concentração de riqueza.

Na comparação 2002/2017, o levantamento mostra um aumento de participação no PIB nacional das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. Já no Sul e Sudeste, essa participação foi reduzida.

A desigualdade regional também fica evidente quando se compara o Semiárido, a Amazônia Legal e a Cidade-Região de São Paulo.

O primeiro representou, em 2017, apenas 5,2% do PIB nacional, a Amazônia Legal, 8,7%, e a Cidade-Região de São Paulo foi responsável por 24,6% do PIB do Brasil no ano em análise.

Os maiores ganhos de participação no PIB entre 2016 e 2017 foram os municípios de Maricá e Niterói, no Rio de Janeiro, devido à extração de petróleo; Parauapebas, no Pará, pela extração de minério de ferro; Ribeirão Preto, em São Paulo, cujo resultado está atrelado às indústrias de transformação e ao comércio e reparação de veículos, além de Goiana, em Pernambuco, com aumento da produção da indústria automobilística.


Fonte: agência

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