Após conversa com o presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que continua no cargo.


“Nós vamos continuar. Porque continuando, a gente vai enfrentar o nosso inimigo. O nosso inimigo tem nome e sobrenome: é o Covid-19. Médico não abandona paciente, eu não vou abandonar. Agora as condições de trabalho para os médicos precisam ser para todos. Eu vou tentar trazer as melhores condições para vocês na ponta. E a única coisa que a gente está pedindo é que nós tenhamos o melhor ambiente para trabalhar aqui no Ministério da Saúde. Entendo que foi uma reunião muito produtiva, muito boa, e o governo se reposiciona no sentido de ter mais união, mais foco”.


A deputada Carmen Zanotto, representante da Frente Parlamentar da Saúde, declarou apoio pela permanência do ministro.


“É um apoio do Congresso Nacional a sua pessoa. Sabemos do trabalho e do momento difícil que todos estamos vivendo e, com certeza, com o conhecimento científico e a união de todos, nós vamos enfrentar esse problema que o mundo está vivendo, o país está vivendo, buscando minimizar em especial as mortes que a gente poderá ter pela frente”.


O Brasil já registra 12.056 casos confirmados do novo coronavírus, e um total de 553 mortes. Foram 926 novos contaminados e 67 óbitos nas últimas 24 horas. A letalidade no país é de 4,6% das pessoas contaminadas.


Os locais com maior incidência são Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Distrito Federal e Amazonas.


São Paulo continua liderando o número de casos, com 4.866 infectados e 304 mortes. Seguido do Rio de Janeiro, com 1.461 contaminados e 71 mortes; e o Ceará, com 1.013 confirmados e 29 mortes.


Com a confirmação da primeira morte por coronavírus no Acre, somente o Tocantins não tem casos fatais registrados. São 2.424 hospitalizações pela Covid-19 no país.


O Brasil é o 16º país do mundo em casos confirmados, e o 13º em número de mortes. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde dessa segunda-feira, já são 1,21 milhão de contaminados pelo novo coronavírus no mundo, e mais de 67,5 mil mortes.