TEXTO REPORTADO PELO SENHOR EDISON BRITO.

Pastor Raimundo, primeiramente gostaria de lhe parabenizar pela brilhante defesa que você fez em relação às coisas que foram ditas contra você naquela carta apócrifa. Você foi brilhante, humilde e verdadeiro em sua defesa. Fiquei impressionado. Se um dia precisar já sei quem será meu advogado. Rsrsrs

Com relação ao texto que escrevi acima, penso que externei com clareza a minha opinião acerca do episódio. Não detratei nem menosprezei a Júlia, apenas disse das minhas sinceras impressões acerca das coisas que supostamente podem ter dado causa àquela carta. 

Sobre outro ponto que você destacou, penso que a mesma medida que a gente mede uma pessoa tem que ser usada para medir as outras. Não podemos usar dois pesos e duas medidas para mensurar coisas da mesma natureza.

Por exemplo, eu e meu compadre Domingos França tivemos o mesmo papel durante a campanha que elegeu o Ajuricaba prefeito e o mesmíssimo papel durante o governo. Não existe nenhuma diferença. Há muita gente que afirma que o Domingos é quem manda e desmanda no governo do Ajuricaba, outras dizem a mesma coisa comigo, mas na verdade essas duas afirmações são falsas. O prefeito é apenas o Ajuricaba.

Se a Jeane (minha esposa) é vereadora, o Cícero Neto (sobrinho do Domingos) também é. O nosso partido (PSB) indicou só um secretário (Educação), enquanto o Domingos indicou três. Nós do PSB devolvemos a secretaria pro prefeito ainda em 2018, enquanto o Domingos continua com dois secretários indicados por ele (Agricultura e Esporte).

Aí, não faz sentido, por exemplo, cobrar coerência minha por causa da administração do Ajuricaba e, ao mesmo tempo, fazer campanha e votar pro Domingos. Isso é hipocrisia, não dá pra aceitar um discurso desse, né?!!!

Também não dá pra entender a Júlia dizer que se eu for apoiar o Domingos França ela deixará de apoiá-lo porque eu sou aliado do prefeito e o Domingos não é.

Não dá pra pensar que pode tapear o povo com uma coisa dessa, porque o povo não é bobo.

De fato, eu tenho ficado muito calado em termos de ativismo político. Não é por conveniência nem por convivência, simplesmente tirei um tempo pra cuidar de outras prioridades pessoais e familiares.

Não tenho função no governo, não tenho acesso à administração como as pessoas comentam, só sou amigo do prefeito e faço questão de manter essa amizade que nasceu em 1985. Um mandato de quatro anos não pode acabar com uma coisa que nasceu sem raízes na política.

Tenho minhas desilusões com a gestão, mas não tenho nenhum conhecimento sobre corrupção ou desvio de recurso por parte da administração. Quem tiver me diga, porque eu não as tenho.

Quanto às propostas de candidatura que estão sendo colocadas, sou amigo dos Carreiros e lhes devo muitas homenagens e agradecimentos.

Igualmente sou amigo do Domingos França, sou compadre dele desde quando nós tínhamos 10 anos de idade (rodeado na fogueira de São João lá no Canto da Mata, no dia 24 de junho de 1977). Sou também compadre dos dois irmãos dele Raimundo e Zé França. Temos famílias muito entrelaçadas: a irmã dele é casada com meu irmão, o filho da minha irmã é casada com a filha dele. Tenho muita empatia pela pessoa dele e sinto que a recíproca é verdadeira dele em relação aos Brito. Essas ligações criam vínculos políticos muito fortes.

Não acho, todavia, que ninguém seja salvador da pátria. Estamos num processo, por isso o debate político requer moderação, capacidade de diálogo e serenidade.

Todos tem suas contradições e suas limitações. Ao mesmo tempo, todos tem boas ideias e algo muito bom a oferecer. Por isso, todos merecem respeito.