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As eleições municipais de 2024 em Imperatriz estão chamando a atenção não apenas pela corrida política em si, mas também pela notável presença de nove partidos na disputa eleitoral. A competição torna-se mais complexa à medida que a busca por sete candidatas para cada partido se torna uma tarefa desafiadora, considerando a legislação eleitoral não permite candidaturas laranjas.

Comparando com eleições anteriores, a cidade de Imperatriz experimentará uma polarização política entre a direita e esquerda, especialmente no âmbito do poder legislativo, onde os vereadores são eleitos em grande parte bancada ou ideologias, exe: Bancada Evangélica, Conservadores e Classes. A limitação imposta pelas novas regras eleitorais têm levado a um aumento na dificuldade de partidos em encontrar mulheres dispostas a serem candidatas.

As candidaturas laranjas, identificadas e combatidas pelo Tribunal Superior Eleitoral nos últimos anos, têm feito com que políticos e líderes partidários sejam mais cautelosos na formação de suas chapas. A busca por candidatas genuínas, comprometidas em disputar e representar seus partidos, tem se tornado um desafio evidente.

Em números concretos, em um cenário com 11 partidos, a alocação de 77 mulheres candidatas seria necessária para atender às exigências legais, indo além de apenas nomeações simbólicas. O TSE tem aprimorado seus métodos de avaliação, tornando candidaturas laranjas uma opção não viável para os partidos.

Por essa razão, a percepção atual é que apenas nove partidos terão condições de formar chapa e competir nas eleições de 2024 em Imperatriz. Isso reflete as complexidades da política local, onde as mudanças na legislação e a busca por representatividade genuína estão moldando o cenário eleitoral. A cidade, mais do que nunca, será palco de uma competição política dinâmica e desafiadora, que poderá ter um impacto significativo na governança local nos próximos anos.