Cansado de promessas, prefeito de Estreito confisca balsas para retomada do transporte entre Maranhão e Tocantins

Cansado de promessas, prefeito de Estreito confisca balsas para retomada do transporte entre Maranhão e Tocantins
Léo Cunha assina decreto requisitando (confiscando) administrativamente as balsas já estacionadas em Estreito.

Medida visa garantir início imediato da travessia, aliviando o sofrimento da população e reduzindo os impactos econômicos na região.

ESTREITO - O colapso da Ponte Juscelino Kubitschek, em dezembro de 2024, trouxe consequências drásticas para a população de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Desde o transporte de pessoas até a logística econômica, a região enfrentou um verdadeiro caos. Reconhecendo a gravidade da situação, o prefeito Léo Cunha emitiu, já no dia 28 de dezembro, o Decreto nº 033/2024, declarando situação de emergência do município reconhecida pelo Governo Federal. A medida visava mobilizar recursos e facilitar a busca por apoio estadual e federal para mitigar os impactos ambientais e restabelecer a mobilidade na região.

Contudo, mesmo após 32 dias desde a tragédia, as soluções prometidas ainda não saíram do papel. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou inicialmente a contratação de uma empresa para operar as balsas, mas questões administrativas inviabilizaram o contrato. Enquanto isso, balsas já transportadas para Estreito por essa mesma empresa permaneciam paradas, prontas para operação. A demora em uma nova contratação e a promessa de balsas vindas de outro estado com prazo superior a 30 dias intensificaram a crise.


Foi então que, nesta sexta-feira dia (24), o prefeito Léo Cunha tomou uma decisão corajosa e pragmática: emitiu o Decreto nº 006/2025, requisitando (confiscando) administrativamente as balsas já estacionadas em Estreito. A medida, respaldada pela situação de emergência previamente declarada, garantirá o início imediato da travessia, aliviando o sofrimento da população e reduzindo os impactos econômicos na região.

A sequência de decretos evidencia uma gestão que, diante da lentidão das soluções externas, optou por agir com os recursos disponíveis. Enquanto o DNIT e outros órgãos federais continuam buscando alternativas, Estreito dá um exemplo de como a administração pública pode responder de forma prática em momentos de crise.

Agora, com o transporte em operação, a Prefeitura espera que haja cooperação federal, de maneira prática e rápida, seja com suporte logístico, fornecimento de insumos como combustível ou até mesmo reforço no transporte. Afinal, a travessia entre Estreito e Aguiarnópolis é vital para a região e não pode continuar refém de promessas e prazos incertos.


Por: ANGRA NOTICIAS 

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