Estudo revela que os peixes mais consumidos no Amapá são também os mais contaminados por mercúrio

Hábitos alimentares da população do Amapá revelam uma preferência por espécies de peixes carnívoros, como pirapucu, tucunaré e trairão. Mas essa escolha, que por um lado fornece segurança alimentar e reduz as taxas de desnutrição, traz também um problema sério: a contaminação por mercúrio.

 

Um estudo realizado por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com o WWF-Brasil, o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá e o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena do Amapá, revela que todos os peixes analisados no estado, entre 2017 e 2018, apresentaram níveis detectáveis de mercúrio. E quase 30% excederam o limiar de mercúrio aceitável sugerido pela Organização Mundial da Saúde para consumo humano.

 

Os peixes carnívoros mais consumidos são os mais afetados pelo mercúrio; porque, como predadores, acumulam quantidades de mercúrio de outros peixes, ao longo da vida.

 

Os estudiosos recomendam que o consumo de peixes carnívoros não exceda  200 gramas por semana. Com uma atenção às espécies mandubé, pirapucu, tucunaré e trairão, que devem ser ingeridas uma vez por mês.

 

No entanto, Marcelo Oliveira, especialista de Conservação do WWF-Brasil, analisa a complexidade do problema.

 

A principal fonte de emissões e contaminação por mercúrio em toda a América Latina e Caribe é a mineração artesanal de ouro em pequena escala, geralmente organizada em redes ilegais e conduzida por garimpeiros e atravessadores.

 

Além do garimpo, a própria degradação ambiental também aumenta os níveis de mercúrio, como explica Marcelo Oliveira.

 

O estudo indicou ainda que maior risco de contaminação por mercúrio foi observado em crianças na zona interior.

 

Os integrantes da pesquisa estão desenvolvendo uma campanha para apresentar o problema à sociedade. Também devem se reunir com integrantes do poder público estadual e federal para buscar saídas para a população do Amapá.


Professores da rede particular do RJ só voltam às aulas presenciais com respaldo da OMS

Professores da rede particular de ensino do Rio de Janeiro vão manter a greve iniciada no dia 6 de julho. A decisão foi tomada em assembleia virtual, realizada nesse sábado (01), com a participação de mais de 500 profissionais.



Segundo o presidente do Sinpro-Rio, Sindicato dos Professores do Município e Região, Oswaldo Teles, os educadores só voltarão às aulas presenciais com o respaldo de dados científicos, emitidos por órgãos oficiais com a Organização Mundial de Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz, atestando que a pandemia do novo coronavírus não representa mais risco.





No dia 20 de julho, a prefeitura do Rio autorizou o retorno às atividades presenciais nas escolas privadas a partir desta segunda-feira (03). De acordo com a prefeitura, a medida vale para os quarto, quito e nono anos do ensino fundamental. No entanto, em live neste fim de semana, o prefeito Marcelo Crivella explicou que as escolas podem voltar a funcionar de forma voluntária. Segundo Crivela, a deliberação da prefeitura é apenas em relação ao cumprimento dos protocolos por parte da Vigilância Sanitária.



Esta decisão, no entanto, diverge de decreto do governo estadual, que mantem suspensas em todo o Rio de Janeiro as aulas presenciais das redes de ensino pública e privada. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, até o dia 1º de agosto, o estado do Rio de Janeiro contabiliza 167.213 casos de Covid-19, sendo 71.792 na capital fluminense.




Justiça do Rio bloqueia bens de dois ex-deputados estaduais

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a indisponibilidade dos bens móveis, imóveis e ativos financeiros, no Brasil e no exterior, dos ex-presidentes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani e Paulo Melo, ambos do MDB; e dois ex-assessores deles.



Os quatro são acusados de improbidade administrativa por receber propina da Odebrecht em troca de contratos de obras e benefícios fiscais. Na decisão, o juiz Bruno Bodart, da 1ª Vara de Fazenda Pública da Capital, determinou o bloqueio de mais de R$44 milhões de Picciani; e de R$33 milhões de seu ex-assessor.



Os valores correspondem as quantias recebidas em propina da empreiteira acrescidos de multa. Paulo Melo teve R$ 5,6 milhões bloqueados e sua ex-assessora, R$ 4,2 milhões. Segundo o Tribunal de Justiça, a ação movida pelo Ministério Público traz entre as provas as declarações de Álvaro Novis, doleiro responsável pela entrega de dinheiro a Picciani e a Melo, por meio dos assessores.



Segundo a investigação, o doleiro registrava as quantias pagas em uma planilha denominada “Carioquinha”. Em troca, Picciani teria atuado para modificar o Projeto de Lei de 2015, que mudou normas tributárias aplicadas a estabelecimentos industriais sediados no Rio. O projeto foi aprovado e convertido em lei.



O Ministério Público aponta ainda que Paulo Melo recebeu R$1,4 milhão da empreiteira para garantir o apoio político aos interesses econômicos do grupo. Segundo a denúncia, o pagamento foi feito para que Melo atuasse junto ao governo estadual, na época sob o comando de Sérgio Cabral.



O objetivo era assegurar o direcionamento de contratos e licitações estaduais das obras para Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. A reportagem não conseguiu contato com as defesas do ex-deputados Jorge Picciani e Paulo Melo.




Ano de eleição os prefeitos querem trabalhar o que enrolaram três anos, é ano de fazer bastante obras. Se não há obras não tem dinheiro para a campanha eleitoral.

"QUANTO MAIS OBRA MAIS ROUBO"

O GOVERNO FEDERAL E ÓRGÃOS CONTROLADORES TEM COMBATIDO ESSA PRÁTICA.


Eleições chegando! é o ano em que os prefeitos investem o dinheiro da prefeitura no município, sendo que nos três atrás os gestores afirma que estavam organizando a "casa" essa desculpa é para pagar os agiotas ??

 

‌Eleições é algo que custa muito caro para o município, inclusive para os atuais gestores que estão no poder, pois a rejeição faz com que o político gaste o dobro do dinheiro que gastou na campanha eleitoral passada. A rejeição e dívidas com agiotas, leva os atuais gestores em vender a alma pro DIABO para se manterem no poder. 

 

Infelizmente a sociedade ainda não aprendeu a votar, tão pouco analisar o melhor para o município.  Em algumas cidades a população está agonizando, não há saúde, educação, infraestrutura entre outras situações que são assistidas pela Constituição Federal.. 

 

A realidade nua e crua,  é "Quanto mais obra, mais roubo" esse esquema de bate e volta tem sido a morte súbita na gestão pública. Empresas tem faturado notas fiscais altíssimas para realizarem o esquema de bate volta, o prefeito paga o fornecedor (x)  e o empresário devolve a ponta (Propina) do prefeito. Essa prática tem sido rotineira no cenário político, inclusive em cidades pequenas que não há perspectiva de emprego, renda e etc. Pois a população passa a ser refém da prefeitura e são caladas por migalhas, Ministério público precisa ser provocado, no entanto não há um certo grau de conhecimento por parte da população. 

 

Mas, nesse período de pré campanha é que dar início ao ato de "Corrupção" pois entra em ação o " Corrupto" e o " Corruptor".

 

O país não suporta mais o coronelismo, tão pouco, esses esquemas fraudulentos de corrupção. 



CIDELÂNDIA – O Ministério Público afirma que há uma suposta Irregularidade no Transporte Escolar do município e envolve a empresa Quadrante.

Prefeito Fernando Teixeira está dando um nó na administração pública. 


Ministério público irá abrir um Inquérito Civil em face ao pregão presencial 011/2017. O Ministério Publico afirma que irá responsabilizar os envolvidos. Veja todos os detalhes logo abaixo.

 

AÇAILÂNDIA PORTARIA-2ªPJEACD - 172020 Código de validação: ED264FC104 PORTARIA Nº 17/2020-2a PJEACD (I.C.) A PROMOTORA DE JUSTIÇA TITULAR DA 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA DA COMARCA DE AÇAILÂNDIA/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais que lhe são conferidas pelo artigo 129, inciso III, da Constituição Federal da República, pelo artigo 8°, §1° da Lei Federal 7.347/1985, art. 26 da Lei Federal 8.625/1993 e, subsidiariamente, pela Lei Complementar 75/1993 e artigo 2° da resolução CSMP 010/2007, CONSIDERANDO que a Administração Pública Direta e Indireta de quaisquer dos poderes do Município, em especial, obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37, caput, da CF); CONSIDERANDO que as obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas na Lei 8.666/1993; CONSIDERANDO que as contratações efetuadas pela Administração Pública devem guardar consonância com os princípios da economicidade, da moralidade, da igualdade, da probidade, da lisura, da vantajosidade, dentre outros previstos na Lei 8.666/1993; CONSIDERANDO que esta Promotoria de Justiça recebeu, no dia 27/07/2020, declínio de atribuição proferido pela Procuradoria da República do Município de Imperatriz, no bojo do Inquérito Civi n° 1.19.001.000064.2018-19, cujo objeto é a apuração de possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº 011/2017, da Prefeitura Municipal de Cidelândia/MA, objetivando a contratação de Serviço de Locação de Veículos de Transporte Escolar, tendo como vencedora a empresa CONSTRUTORA QUADRANTE LTDA-ME, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar - PNATE, exercício 2017; CONSIDERANDO que o documento que originou o referido apuratório apontou a ineficácia da pesquisa de preços utilizada para suportar a estimativa de custos apresentada pela prefeitura e o descumprimento de normas e condições do edital, consoante se infere do Relatório de Instrução n. 691/2017 UTCEX 4_SUCEX 15, do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão. CONSIDERANDO que tais fatos, quando analisados em conjunto, indicam tanto irregularidades no processo licitatório que culminou na contratação da CONSTRUTORA QUADRANTE LTDA-ME, quanto no próprio contrato firmado entre o referido empreendimento e o Município de Cidelândia/MA; CONSIDERANDO a vultosidade da contratação firmada, orçada no valor total de R$ 1.292.911,30 (um milhão, duzentos e noventa e dois mil, novecentos e onze reais e trinta centavos), bem como a necessidade de se apurar mais a fundo a regularidade da aplicação desse montante; CONSIDERANDO que o Inquérito Civil é o instrumento procedimental destinado à apuração fato que possa autorizar a tutela dos interesses ou direitos a cargo do Ministério Público nos termos da legislação aplicável, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (art. 1º da Resolução 23/2017, do CNMP); RESOLVE INSTAURAR Inquérito Civil com o escopo de apurar possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº 011/2017, conduzido pela Prefeitura Municipal de Cidelândia/MA, bem como na contratação daí decorrente, sem o prejuízo da apuração de eventuais atos de improbidade administrativa e suas autorias, com a reunião de elementos probatórios que evidenciem a necessidade de responsabilização civil-político-administrativa de seus eventuais autores. Registre-se esta portaria no livro próprio, autuando-se na condição de investigados os então membros da Comissão de Licitação do Município de Cidelândia, o respectivo gestor que tenha figurado como ordenador de despesas, a empresa CONSTRUTORA QUADRANTE LTDA-ME, acompanhada de seu administrador. Cumpra-se. Açailândia/MA, 28 de julho de 2020. Glauce Mara Lima Malheiros Promotora de Justiça Titular da 2ª PJEACD Promotora de Justiça Matrícula 1070462 Documento assinado. Açailândia, 28/07/2020 10:44 (GLAUCE MARA LIMA MALHEIROS) * Conforme art. 1º, III, "a", da Lei 11.419/2006 e Medida Provisória 2.200-2/2001. A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://mpma.mp.br/autenticidade informando os seguintes dados: Sigla do Documento PORTARIA-2ªPJEACD, Número do Documento 172020 e Código de Validação ED264FC104






VILA NOVA DOS MARTÍRIOS - A pedido do MPMA e MPF, TCE determina que Município dê transparência às receitas e despesas da pandemia

A pedido do Ministério Público do Maranhão e do Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas do Estado determinou que o Município de Vila Nova dos Martírios disponibilize todas as movimentações financeiras de 2020 em sítio eletrônico. A decisão é do dia 22/07, motivada por representação conjunta do MPMA e MPF, após investigações sobre gastos públicos para o combate da Covid-19.

MPMA e MPF informam que procedimentos administrativos foram instaurados, ainda em abril, para acompanhar, diariamente, as inúmeras contratações públicas relacionadas à pandemia na Região Tocantina, especialmente por conta da publicação da Lei n.º 13.979/2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde.

Dentre as ações, os órgãos ministeriais expediram recomendações advertindo sobre a exigência da ampla transparência dos gastos públicos relacionadas à prevenção e combate à Covid-19, incluindo a inserção de um link específico no sítio eletrônico dos municípios, para que a população tenha fácil acesso aos dados.

Mesmo com as recomendações, ofícios e reuniões virtuais com os gestores para enfatizar a necessidade de disponibilizar os dados, em tempo real, o MPMA constatou que o Município de Vila Nova dos Martírios não vem atendendo a todas as orientações legais sobre a transparência.

No sítio eletrônico do Município, foi criado o link específico para dar acesso aos dados sobre as receitas e despesas relacionadas ao combate à Covid-19, mas não há informações suficientes e divulgadas em tempo real. Em resposta às solicitações da Promotoria da Probidade Administrativa, o Município alegou falha no sistema. Contudo, apesar do tempo transcorrido, não corrigiu as mesmas.

De acordo com o Boletim da Secretaria de Estado do Governo do Maranhão, o Município já recebeu R$686.463,92, só de repasses do Governo Federal, para o combate ao novo coronavírus, mas, até agora, não forneceu informações suficientes e detalhadas sobre a utilização da verba.


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